Banco de Alimentos

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Negociações na COP-15 terminam sem acordo oficial

 
Uma vergonha. Líderes de 193 países não foram capazes de definir um novo acordo climático global, nem metas eficazes de redução da emissão de gases de efeito estufa em todo o mundo. Mesmo sendo o centro das atenções globais durante duas semanas (7 a 18 de dezembro), na cidade de Copenhague, Dinamarca, em meio a holofotes, manifestações e reivindicações agressivas, os chefes de Estado não abriram mão do jogo político e estratégias comerciais em prol de um bem maior para toda a humanidade.
As negociações da 15ª Conferência da Mudança do Clima da ONU (COP-15) terminaram na sexta-feira (18) sem acordo oficial entre países ricos e emergentes. Um novo encontro deve ocorrer no próximo semestre.

A última reunião da conferência foi realizada entre Brasil, China, Estados Unidos, África do Sul e Índia que decidiram apresentar uma declaração de metas que ainda será aprovado na plenária da COP-15. O resultado desta reunião foi criticado por países em desenvolvimento, mas saudada por líderes europeus como o primeiro passo para novas negociações.
Brasil, África do Sul, Índia, China e Estados Unidos decidiram limitar o aumento da temperatura global a 2ºC, sem prever metas para países desenvolvidos. Também ficou definido um fundo bilionário para ajudar países pobres com as mudanças climáticas.
“O que nós fizemos, foi procurar resgatar alguma coisa daqui, desbloquear essa questão do MRV (“mensurável, reportável e verificável”, no jargão), que estava bloqueando qualquer entendimento”, afirmou o embaixador extraordinário para mudança climática do Itamaraty, Sérgio Serra, acrescentando que Lulateve papel protagonista nas negociações.


Em discurso em plenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar “frustrado” com o resultado e prometeu ajuda financeira para os países no combate à mudança climática. O tom de crítica dominou a fala de Lula. “Confesso que estou um pouco frustrado porque discutimos a questão do clima e cada vez mais constatamos que o problema é mais grave do que nós possamos imaginar”.
O presidente brasileiro afirmou que vai cumprir, de qualquer forma, com as metas voluntárias de reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% e emissões de gases do efeito estufa de 36,1% a 38,9%, até 2020.
Foram os EUA que propuseram o fundo bilionário, mas condicionaram a contribuição a uma “transparência” dos países envolvidos e uma possível vigilância. Sobre isso, o presidente Lula disse que o fundo não podia ser usado como “desculpa” para intromissão nos países ajudados. A China também rechaçou um possível controle.
Nesta sexta, antes da última reunião sobre as metas, o premiê chinês faltou aos dois encontros improvisados pelos EUA e enviou um emissário –a atitude enfureceu líderes europeus e Barack Obama.
Uma nova reunião, em seis meses, deve ser realizada em Bonn, na Alemanha, para preparar a próxima conferência sobre o clima, no México, no fim de 2010. O anúncio foi feito pela chanceler alemã, Angela Merkel. As informações são da agência de notícias portuguesa Lusa.
De acordo com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, todos os países industrializados “aceitaram informar por escrito” seus compromissos para a redução das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa até 2020.
Segundo Sarkozy, a ausência de objetivos de redução das emissões mundiais em 50% até 2050, necessária para limitar o aumento da temperatura do planeta em 2 graus Celsius, é uma “decepção”.

Fonte: eco4planet.com/pt/

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Fica sempre um pouco de perfume

Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas
nas mãos que sabem ser generosas.

Dar do pouco que se tem, ao que tem menos ainda
enriquece o doador, faz su’alma ainda mais linda.

Dar ao próximo alegria, parece coisa tão singela
aos olhos de Deus, porém, é das artes a mais bela.

Poluição Química

É a poluição mais comum, incluindo tanto efeitos químicos causados por esgotos domésticos até os resíduos industriais.

A poluição química abrange uma grande variedade de alterações ecológicas. É a poluição mais comum, incluindo tanto efeitos químicos causados por esgotos domésticos até os resíduos industriais. O efeito químico causado pelos esgotos vem da própria decomposição biológica. A elevação do teor de amônia, por exemplo, é causa de perturbações ecológico-sanitárias.
Casos semelhantes ocorrem também com compostos com altas concentrações de fósforo, enxofre etc., dando origem a substâncias que podem alterar significativamente o meio.
Os químicos inorgânicos – na maioria contaminantes – dos rios urbanos podem apresentar complexos químicos de boro, bário, cádmio, cloro, cobre, cromo, flúor, fósforo, ferro, manganês, magnésio, nitritos e nitratos, chumbo, selênio, sulfatos e zinco, além de outros, com menor freqüência. Vários desses produtos são resíduos das atividades agropecuárias e da agroindústria.
Três exemplos caracterizam bem a diversidade de aspectos ecológicos resultantes da poluição química: os agentes redutores, os agentes eutrofizantes e os tóxicos seletivos recalcitrantes.
Agentes redutores são compostos químicos ávidos de oxigênio, como os sais ferrosos, por exemplo. Quando lançados na água combinam-se rapidamente ao oxigênio dissolvido, provocando a diminuição do oxigênio independentemente da atividade microbiana. É a Demanda Química de Oxigênio – DQO, cuja combinação é espontânea. Muitos despejos industriais geram reduções da concentração de oxigênio dos rios por causa dessa demanda.
Agentes eutrofizantes são os que fertilizam a água, podendo levar à excessiva proliferação de microrganismos – como as algas microscópicas que realizam a síntese de compostos orgânicos, utilizando-se do gás carbônico (como fonte de carbono) e da luz solar (como fonte de energia).
Os elementos que os vegetais verdes necessitam para seu crescimento e proliferação, são o nitrogênio, o fósforo e o potássio, assimilados em forma de sais. Por conseguinte, a elevação intencional ou acidental da concentração destes elementos, produz aumento da concentração de algas, a não ser que falte luz no ambiente.
Esses elementos são adicionados diretamente na forma de nitratos e fosfatos ou, indiretamente, na forma de compostos orgânicos – matéria fecal – que é também um adubo orgânico. Por decomposição biológica formam amônia ou nitratos e fosfatos (pequenas lagoas de sítios, onde existem patos ou onde se lançam as fezes de suínos, apresentam forte coloração verde: os excrementos animais fertilizam as águas causando a proliferação de algas microscópicas).
Os agentes eutrofizantes enriquecem a vida aquática, porque a atividade fotossintética – do fitoplâncton – as fontes primárias de mátria orgânica e o oxigênio disponível, levam à proliferação do zooplanton, e dos peixes que dele se nutrem. Assim, o processo é de grande interesse para o piscicultor, que obtém alimento rico e barato para seus peixes, apenas adubando as águas com fosfatos e nitratos de uso agrícola. Porém, o excessivo desenvolvimento de algas constituindo um desequilíbrio ecológico, pode ser prejudicial a outros usos da água.
Os tóxicos seletivos recalcitrantes formam um grupo químico especializado, onde se incluem os detergentes sintéticos não biodegradáveis, os inseticidas e os herbicidas sintéticos.
Estes produtos têm a capacidade de interferir no pH (potencial hidrogeniônico) da água, criando situações de acidez (abaixo do índice pH 7) ou alcalinidade (acima do pH 7), na graduação de 1 a 14. Em condições naturais, os rios equilibram a acidez causada pelas atividades respiratórias dos seres aquáticos, que produzem ácido carbônico, com a alcalinidade dos carbonatos obtidos das rochas calcáreas. Quando uma emanação industrial ácida ou alcalina altera o pH das águas – caso das usinas açucareiras – provoca a mortandade da vida aquática.
Os tóxicos recalcitrantes também afetam a salinidade das águas, e com elas o valor osmótico, que tem a ver com a permeabilidade das membranas às pequenas moléculas de sais. É o efeito osmótico que faz com que uma célula de um animal marinho se arrebente se colocada em água doce, e a célula de um animal de água doce se murche em ambiente marinho.
O terceiro fenômeno importante nestes tóxicos é o da tensão superficial, que é profundamente afetado pelos detergentes. A coesão molecular da camada superficial da águas é essencial para uma infinidade de seres aquáticos, inclusive de grande porte, como é o caso dos patos.
Os detergentes reduzem muito a força de coesão entre as moléculas de água, permitindo maior poder de difusão e penetração. Com isto, produzem danos profundos na fauna microbiana aquática que vive à superfície das águas, e afetam todos os seres aquáticos (atingindo as brânquias e sistemas respiratórios).
Vários inseticidas e herbicidas, mesmo os não aplicados diretamente nas águas, por exemplo, para controle de insetos como os borrachudos, ou no controle químico das plantas aquáticas, mas usados nas lavouras e lixiviados até os cursos d’água pela superfície, adsorvidos em partículas erodidas ou pelas águas freáticas, tem mostrado capacidade de persistência e difusão surpreendentes, nos tecidos de seres vivos e em deposições orgânicas, cujos efeitos, frequentemente não perceptíveis nas condições normais, se mostram nas situações ambientais mais críticas: estiagens, cheias, inversões térmicas dos corpos d’água, atuando de forma sinérgica ou cumulativa, podendo apresentar resultados ecologicamente devastadores.



* A fonte está no link acima.

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Código Florestal

Há, atualmente, uma grande discussão sobre a reforma do Código Florestal. Essa discussão é entre ruralistas e ambientalistas, os senadores também entram na discussão, já que "necessitamos" do voto deles.
A questão é que os ruralistas pretendem mudar o código para reduzir percentuais de reserva legal, permitir a recomposição florestal com espécies exóticas " comerciais " em outras bacias hidrográficas ou Estados, além de garantir financiamento para recuperação de áreas degradadas e pagamento por manter a floresta em pé (serviços ambientais). Já os ambientalistas, me incluo nesse meio, resistem a qualquer mudança, não querem "anistia" para quem destruiu a floresta, mas admitem subsídios oficiais a quem preservar as áreas protegidas. Não li por completo a reforma, mas pelas discussões geradas sabemos que: essa reforma deixa livre aos Estados, resolverem quanto de RL é necessária para sua região, fala da importancia da preservação, mas não preserva NADA. Imagine a situação, o que o Estado do Mato Grosso vai ter de RL? Eles são um dos que mais desmatam, não "não nem aí" para o atual código florestal. O fato é que essa reforma deixa muitas brechas, não podemos deixar isso ser aprovado.
É para o bem de todos.
Lendo o código, tive certeza que nele é explícito a obrigatoriedade da implantação de RL em propriedades rurais, quem tiver dúvidas, por favor, leia o art. 16, e se a dúvida persistir, leia o art. 44. É importante todos saberem que a "As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são BENS de interesse COMUM a todos os habitantes do País, exercendo-se  os direitos de propriedade, com as limitações que a legislação em geral e especialmente a Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965 estabelece.
A lei é pública, todo cidadão tem o direito e o DEVER de ler e entender ela.

terça-feira, dezembro 08, 2009

Formatura

O MEUZORGULHO está se formando! Para quem não entendeu, segue a explicação.
Bom, dia 8 (oito) de Janeiro, de 2010, meu querido e amado Diego, recebe o grau de Engenheiro Eletricista. Após 8 (oito) anos de graduação, ele conseguirá receber o diploma. Muitos podem pensar: -Porra, oito anos, tava na hora. Mas NINGUÉM, absolutamente NINGUÉM se forma em Engenharia em 5 anos (tempo previsto no currículo), em média, os alunos leva de 6 a 8 anos, considerando que trabalham ou exercem outras atividades.
Hoje é o primeiro dia dele no trabalho, trabalho mesmo, aquilo que tu faz quando É formado, não me refiro a estágio. Estou muito feliz pelo rapagão.
Desejo parabéns para ele e para qualquer outro aluno da Engenharia, pois o negócio não é fácil.
Um beijo meu amor.
Eu te amo

*O texto em azul, é homenagem a ele.

What do cats do home alone?

Ótima resportagem. Sempre quis saber o que a Lili faz.
Reportagem retirada do site do CLICRBS.


"Você sabe o que seu gato faz quando você não está por perto? É, eu também respondi "eles dormem o tempo todo". Mas, de acordo com uma pesquisa realizada a pedido da Nestlé sobre os hábitos dos felinos, os gatos passam apenas 6% do tempo dormindo.
O estudo envolveu 50 gatos domésticos, que receberam colares com câmeras acopladas. Os equipamentos faziam uma foto a cada 15 minutos - foram observadas 777 fotos, segundo o "Wlwt".
A conclusão é que os bichanos passam a maior parte do tempo (22%) simplesmente olhando pela janela. Interação com outros animais da família aparece com 12%, e 8% para "empoleirar-se" em cadeiras e afins. Dormir, segundo a pesquisa, aparece com o mesmo percentual de olhar para televisão ou computador e esconder-se embaixo da mesa.
Menos de 5% do tempo é gasto divertindo-se com brinquedos. E os gatos dedicam somente 4% de seu tempo com a comida."

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Imagens de satélite revelam a enorme dimensão das enchentes na Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul

Vocês se acostumaram a acompanhar aqui no site da MetSul Meteorologia as imagens de alta resolução das bacias dos rios sempre que há uma enchente. A sequência de dias de tempo fechado em novembro, contudo, não permitia que mostrássemos as imagens para vocês. Com a melhora do tempo e a diminuição da nebulosidade durante a terça-feira foi possível se ter uma idéia de como os extraordinários volumes de chuva de novembro transformaram os mapas da Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul. Vamos começar com uma visão panorâmica da região. Nas imagens a seguir, vejam como estavam os rios em 26 de julho último (acima), quando havia seca no Uruguai e na Argentina, e agora nesta 1º de dezembro (abaixo). Destacam-se na imagem deste 1º de dezembro as cheias dos rios Uruguai, Ibicuí, Santa Maria e Jacuí no Rio Grande do Sul assim como do Rio Negro no território uruguaio.





Busquemos, então, um ângulo mais aproximado. Vejam a transformação na Fronteira Oeste gaúcha e nas províncias argentinas de Corrientes e Misiones. Notem a espessura do Rio Uruguai nas imagens de 26 de julho (acima) e 1º de dezembro (abaixo) assim como o Rio Ibicuí que quase não aparece na imagem da metade do ano e agora é muito nítido. O trânsito na ponte sobre o Rio Ibicuí, na BR-472, entre Itaqui e Uruguaiana, foi interrompido nessta terça-feira devido ao alto nível das águas. Espanta ainda ver como o Rio Uruguai é alimentado entre Uruguaiana e Itaqui não apenas pelo volume que vem se suas cabeceiras no Norte e Noroeste do Rio Grande do Sul assim como pelo Ibicuí e outros rios e córregos do Norte da Argentina.
 



Partes do Uruguai também estão debaixo d'água. Observe a transformação da imagem no território uruguaio entre as fotos de 26 de julho (acima) e 1º de dezembro (abaixo) com a cheia do Rio Negro e a incrível expansão territorial do lago artificial de Rincón del Bonete.


 

Imagens de satélite revelam a enorme dimensão das ench entes na Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul - Blog D ireto da Metsul.